quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Entrelaços sem nós

Não sou mais o que era que aqui digo que sou. Pois jamais fui algo que deveria ser. Já não sei mais quem sou. Pois tu perdes tuas identidades, a procura do que é. Nada mais deve ser do que simplesmente não ser. O que é o que se é? Tu te tornas algo, a partir do momento em que pertencer a liberdade. Pois ela é o casulo da alma e nela pousamos o que nos faz mover, contraditoriamente pertencida e liberta. Me mova em direção a algo para que eu possa me prender. Me mova em direção a algo que eu possa fazer parte, pois minha alma já não cola mais em mim, por livre escolha.

(Escrito em 6 de janeiro de 2012)

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