sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Todas as vaidades do mundo...

Acenda a alma do corpo, acenda a arte no caos. Faça do caos a arte. Tuvives arrastando, fazendo promessas que irão se partir junto ao vento. Voa-te livre, sem pensar ou olhar para trás. Desfaça-te da maquinagem, da maquiagem, desfaça-te das intrigas, desfaça-te da gula. Se entregue os olhares - e que sejam puros ao serem vistos. De sonhos o peito se enche, da arte e do romance somos feitos sem piedade ou dó. E assim ir-te-á, trilhando o caminho traçado ou quiçá o caminho que ir-te-á traçar. Fazendo dos pés no chão tua senteça até a morte. Assim, vai-te! Sem carregar as vaidades, sem pesar ao andar, indo na leveza - pois que seja pureza a alma. E sem mais nem menos, se vá. Mas volte! Assim com os sonhos no bolso e as vaidades de fora. Pois a morte reduz a cinzas todas as vaidades do mundo.

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