sábado, 5 de fevereiro de 2011

Assim como Alice

Assim como Alice, poderei lhe explicar uma porção de coisas, mas não poderei explicar a mim mesma. Pois sei do que sei, e sei do que é, mas não sei do que sou. As metáforas poderão dizer. Mostrarão o caminho que lhe é desconhecido, mas talvez não chegue a ponto algum. Será que lhe assustará se o caminho for cheio de vírgulas? Pense, acreditando ou não, ponto final algum aqui você também não encontraria. E assim iria, sem saber para onde. Talvez o final não lhe importe muito.

Talvez, assim como Alice, não me importe muito onde vai dar ou o que irei encontrar. Mas me verás através do caminho. Já não lhe falei que transpareci?! Escutar-me-á. Saborear-me-á. Acariciar-me-á. Pois ali se encontra tudo o que é; pensa tudo o que não é; e não será tudo o que pensa.

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